FEMINISMO NA MÚSICA






Ao longo do tempo, existiram diversas mulheres dentro do mundo musical, mas não com tanta voz como tem acontecido atualmente. Devido às pautas feministas na sociedade, o empoderamento vem sendo refletido na indústria da música com mais força na última década. Exemplos disso, são as cantoras de funk como Anitta, Valesca Popozuda, dentre outras; e no sertanejo universitário como Maiara e Maraisa e Naira Azevedo, que mesmo não se declarando feministas, carregam nas composições o empoderamento da mulher.
Com o crescimento do feminismo no Brasil e no mundo, o protagonismo da mulher aumentou em diversas partes, como na televisão, na música, na imprensa e na internet. O empoderamento feminino oscilou durante o tempo, mas deixou resultados na sociedade, como a cantora Chiquinha Gonzaga e Dona Ivone Lara, que foi uma das primeiras compositoras do samba no Brasil e sofreu com o machismo. “É difícil estabelecer um marco específico de quando o feminismo começou a fazer parte da música, mas há o processo de
como essas coisas funcionam. E, essas mulheres de antigamente foram essenciais para dar o pé na porta para que as mulheres jovens venham e possam protagonizar o espaço”, diz Mariana Gomes, pesquisadora e doutorando de ciências sociais da PUC-RIO.